A opinião foi unânime: Helton foi a grande figura do FC Porto em Londres. Precisamente no mesmo palco onde há dois anos e meio se viu sujeito a críticas pela forma como sofreu o primeiro golo e na mesma cidade onde encaixou quatro golos no último dia de Setembro de 2008, diante do Arsenal.
Imune a pressões ou a fantasmas, o brasileiro personificou a tranquilidade em campo e, com um punhado de fantásticas intervenções, brilhou intensamente, alimentando a esperança num resultado positivo até ao fim. Ainda assim, não foi um jogo de raiva, garantiu. "Criticar é fácil, mas tirei sempre proveito de algumas coisas que lia a meu respeito. As críticas são feitas apenas a quem incomoda, mas tenho uma confiança imensa em Deus e nada me abala. Fico triste, mas sem raiva ou mágoa a quem quer que seja. O futebol é assim. Trabalhamos e, se incomodarmos, acabamos por ser visados", referiu, mostrando-se tranquilo e seguro do seu valor. "Estamos muito mais expostos e, como jogadores, não podemos opinar na escrita. Vocês [jornalistas] podem. Neste jogo de palavras, é preciso ter personalidade, perseverança e tirar proveito das críticas. É o que tenho feito", frisou.
Em relação ao desempenho da equipa em Stamford Bridge, o brasileiro destacou a personalidade e lembrou que "não é qualquer um que chega a Londres e encosta o Chelsea às cordas". "Mostrámos atitude e conseguimos jogar de igual para igual. Houve alguns momentos em que eles foram superiores, mas, nos 20/30 minutos finais, demonstrámos que tínhamos força e categoria para chegar com perigo à baliza deles", analisou.
O golo dos ingleses é que estragou uma noite que podia ter um desfecho diferente, e a culpa até foi de um francês. Helton recordou o minuto 48 do encontro. "Temos de ressalvar o mérito de um grande jogador. O Anelka sabe muito bem o que faz e não era qualquer um que, naquela situação difícil, faria o que ele fez", sublinhou.
Apesar da derrota, Helton considerou que o FC Porto começou a Liga dos Campeões de uma forma positiva, mas espera melhores resultados nos próximos jogos. "Temos de fazer o nosso trabalho e entrar para ganhar", disse em relação à visita do Atlético de Madrid e aos embates seguintes com o Apoel. O empate caseiro dos espanhóis com os cipriotas foi considerado bom para as contas do Grupo D pelo guarda-redes. "É um resultado que nos deixa à vontade. Eles empataram, e está tudo em aberto. Só o Chelsea é que beneficiou nesta jornada, mas ainda agora começou", recordou. E, por falar outra vez no Chelsea, Helton confia que, no Dragão, a história será diferente. "Porque não vencer? Temos de continuar com esse objectivo. É óbvio que sabemos da capacidade da equipa do Chelsea, mas temos capacidade para jogar de igual para igual", referiu.
Carlos Gouveia n' O Jogo.
Imune a pressões ou a fantasmas, o brasileiro personificou a tranquilidade em campo e, com um punhado de fantásticas intervenções, brilhou intensamente, alimentando a esperança num resultado positivo até ao fim. Ainda assim, não foi um jogo de raiva, garantiu. "Criticar é fácil, mas tirei sempre proveito de algumas coisas que lia a meu respeito. As críticas são feitas apenas a quem incomoda, mas tenho uma confiança imensa em Deus e nada me abala. Fico triste, mas sem raiva ou mágoa a quem quer que seja. O futebol é assim. Trabalhamos e, se incomodarmos, acabamos por ser visados", referiu, mostrando-se tranquilo e seguro do seu valor. "Estamos muito mais expostos e, como jogadores, não podemos opinar na escrita. Vocês [jornalistas] podem. Neste jogo de palavras, é preciso ter personalidade, perseverança e tirar proveito das críticas. É o que tenho feito", frisou.
Em relação ao desempenho da equipa em Stamford Bridge, o brasileiro destacou a personalidade e lembrou que "não é qualquer um que chega a Londres e encosta o Chelsea às cordas". "Mostrámos atitude e conseguimos jogar de igual para igual. Houve alguns momentos em que eles foram superiores, mas, nos 20/30 minutos finais, demonstrámos que tínhamos força e categoria para chegar com perigo à baliza deles", analisou.
O golo dos ingleses é que estragou uma noite que podia ter um desfecho diferente, e a culpa até foi de um francês. Helton recordou o minuto 48 do encontro. "Temos de ressalvar o mérito de um grande jogador. O Anelka sabe muito bem o que faz e não era qualquer um que, naquela situação difícil, faria o que ele fez", sublinhou.
Apesar da derrota, Helton considerou que o FC Porto começou a Liga dos Campeões de uma forma positiva, mas espera melhores resultados nos próximos jogos. "Temos de fazer o nosso trabalho e entrar para ganhar", disse em relação à visita do Atlético de Madrid e aos embates seguintes com o Apoel. O empate caseiro dos espanhóis com os cipriotas foi considerado bom para as contas do Grupo D pelo guarda-redes. "É um resultado que nos deixa à vontade. Eles empataram, e está tudo em aberto. Só o Chelsea é que beneficiou nesta jornada, mas ainda agora começou", recordou. E, por falar outra vez no Chelsea, Helton confia que, no Dragão, a história será diferente. "Porque não vencer? Temos de continuar com esse objectivo. É óbvio que sabemos da capacidade da equipa do Chelsea, mas temos capacidade para jogar de igual para igual", referiu.
Carlos Gouveia n' O Jogo.
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