Bruno Alves esteve quase para se tornar um jogador unânime esta temporada. Bastava que tivesse sido transferido pelos milhões que, de qualquer forma, se adivinham no seu futuro para que as qualidades que os adeptos do FC Porto lhe reconhecem há vários anos pudessem tornar-se consensuais, num processo repetido vezes sem conta nos últimos anos: jogadores e treinadores cujo valor é relativizado enquanto defendem as cores do tetracampeão nacional ganham o devido reconhecimento da crítica logo que deixam o Dragão, como se a crítica, em Portugal, tivesse dificuldades para ver ao perto. Ora, Bruno Alves vai ter de esperar mais algum tempo pelo reconhecimento unânime das suas inegáveis qualidades. Enquanto espera, é justo que o FC Porto se antecipe, sublinhando a evidência de um talento excepcional com a entrega do Dragão de Ouro para o atleta do ano, mas também com a prometida melhoria das respectivas condições contratuais que correspondam a tal distinção. Porque Bruno Alves pode ainda não ser unânime em Portugal, mas já merece o tributo de uma imensa minoria
Jorge Maia n' O Jogo.
Jorge Maia n' O Jogo.
Sem comentários:
Enviar um comentário