O FC Porto dá-se bem com o Inferno, nas suas versões turcas. Depois de, no ano passado, ter ganho ao Besiktas na margem europeia de Istambul, desta vez venceu o Fenerbache no lado asiático da grande metrópole. Selou, assim, o apuramento para a fase seguinte da Liga dos Campeões pelo terceiro ano consecutivo, o que é obra para uma equipa que milita num campeonato fraquinho como o nosso.
Mérito para o clube, para Jesualdo Ferreira e para os jogadores que estiveram irrepreensíveis. Agora, defrontará, o Arsenal e espero que seja capaz de vingar a derrota em Londres, porque não esqueço o mau resultado, a má exibição e, principalmente, o riso sarcástico do treinador Wenger. Depois do desastre londrino e da azarada derrota caseira contra o Dínamo de Kiev, quem diria que o FC Porto estaria, agora, a apurado e a disputar a liderança no grupo?
Esta vitória, que só foi sofrida pelo facto de o FC Porto, a exemplo do que acontecera no Dragão contra estes mesmos turcos, ter desperdiçado várias oportunidades de marcar o «três a zero» e matar o jogo, teve a particularidade de ter sido obtida por uma equipa inédita e adaptada, em que avultava a ausência de Lucho. Foi por castigo que o melhor jogador do plantel não jogou, depois de ter despido a camisola em Kiev mas, na noite turca, percebemos que esta equipa não é «Lucho-dependente».
Naturalmente, são poucas as equipas mundiais que podem dispensar um jogador dessa qualidade, mas era importante perceber, e desta vez percebeu-se, como é que a equipa pode ser armada, no seu impedimento. Em Istambul, viu-se que Tomás Costa pode substituir o seu compatriota, dividindo a organização de jogo com Meireles. E, viu-se também que as variantes 4-4-2 e 4-1-4-1 são possíveis com este plantel, o que é uma boa notícia para o resto da época.
Rui Moreira n' A Bola.
Mérito para o clube, para Jesualdo Ferreira e para os jogadores que estiveram irrepreensíveis. Agora, defrontará, o Arsenal e espero que seja capaz de vingar a derrota em Londres, porque não esqueço o mau resultado, a má exibição e, principalmente, o riso sarcástico do treinador Wenger. Depois do desastre londrino e da azarada derrota caseira contra o Dínamo de Kiev, quem diria que o FC Porto estaria, agora, a apurado e a disputar a liderança no grupo?
Esta vitória, que só foi sofrida pelo facto de o FC Porto, a exemplo do que acontecera no Dragão contra estes mesmos turcos, ter desperdiçado várias oportunidades de marcar o «três a zero» e matar o jogo, teve a particularidade de ter sido obtida por uma equipa inédita e adaptada, em que avultava a ausência de Lucho. Foi por castigo que o melhor jogador do plantel não jogou, depois de ter despido a camisola em Kiev mas, na noite turca, percebemos que esta equipa não é «Lucho-dependente».
Naturalmente, são poucas as equipas mundiais que podem dispensar um jogador dessa qualidade, mas era importante perceber, e desta vez percebeu-se, como é que a equipa pode ser armada, no seu impedimento. Em Istambul, viu-se que Tomás Costa pode substituir o seu compatriota, dividindo a organização de jogo com Meireles. E, viu-se também que as variantes 4-4-2 e 4-1-4-1 são possíveis com este plantel, o que é uma boa notícia para o resto da época.
Rui Moreira n' A Bola.
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