ONTEM, horas antes da Assembleia Geral da FCP-SAD, a Comissão de Vencimentos divulgou, no site oficial do clube, um comunicado em que se reclamava livre, isenta, desobrigada e autónoma e justificava os prémios que atribuíra aos administradores e que eram indexados aos resultados desportivos. Ora, sobre a matéria, limitara-me a dizer, na televisão, que não acreditava que Pinto da Costa pudesse aprovar tal medida porque, sendo um vencedor, nunca aceitaria um prémio de consolação.
Na Assembleia Geral de ontem, o Presidente do FC Porto anunciou que a Administração da SAD não aceitaria essa proposta da Comissão de Vencimentos. Ou seja, que não aceitaria receber um prémio por outro resultado que não fosse a vitória. Não me desiludiu, pois.
Mas, depois, mereci a sua atenção, quando entendeu falar de vozes dissonantes. Citou-me, então, entre aqueles que manifestam discordâncias publicamente, em vez de o fazerem nas AG. Ora, não será certamente por questões de privacidade, porque tudo o que nelas se passa é do conhecimento público. Tal como é o que digo na televisão ou aqui escrevo.
Seja onde for, e sempre que critico, entre o muito que louvo e aplaudo, faço-o com consciência e em consciência. Não me escondo no boato, na maledicência, na crítica anónima. Não tenho vícios de cortesão, até porque não frequento a corte.
Pinto da Costa não se deve deixar afligir. Se houvesse um inimigo interno, e escrevo no condicional porque não creio que exista, então recomendar-lhe-ia que, na hora de o procurar, não se esquecesse de Churchill. O que existe, é gente que se preocupa com os destinos do clube. Gente como Sousa Tavares, Álvaro Magalhães e eu que, parafraseando a Comissão de Vencimentos de quem o Presidente também discorda, é livre, isenta, desobrigada e autónoma.
Rui Moreira n' A Bola.
Na Assembleia Geral de ontem, o Presidente do FC Porto anunciou que a Administração da SAD não aceitaria essa proposta da Comissão de Vencimentos. Ou seja, que não aceitaria receber um prémio por outro resultado que não fosse a vitória. Não me desiludiu, pois.
Mas, depois, mereci a sua atenção, quando entendeu falar de vozes dissonantes. Citou-me, então, entre aqueles que manifestam discordâncias publicamente, em vez de o fazerem nas AG. Ora, não será certamente por questões de privacidade, porque tudo o que nelas se passa é do conhecimento público. Tal como é o que digo na televisão ou aqui escrevo.
Seja onde for, e sempre que critico, entre o muito que louvo e aplaudo, faço-o com consciência e em consciência. Não me escondo no boato, na maledicência, na crítica anónima. Não tenho vícios de cortesão, até porque não frequento a corte.
Pinto da Costa não se deve deixar afligir. Se houvesse um inimigo interno, e escrevo no condicional porque não creio que exista, então recomendar-lhe-ia que, na hora de o procurar, não se esquecesse de Churchill. O que existe, é gente que se preocupa com os destinos do clube. Gente como Sousa Tavares, Álvaro Magalhães e eu que, parafraseando a Comissão de Vencimentos de quem o Presidente também discorda, é livre, isenta, desobrigada e autónoma.
Rui Moreira n' A Bola.
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