A desastrada actuação de Bruno Paixão e a sucessão de lances mais ou menos polémicos que o árbitro de Setúbal teve o condão de ajuizar quase sempre mal acabaram de relativizar muito do que se foi passando durante o último Sporting-FC Porto. Ontem, Fucile recordou que apenas por sorte não lhe partiram os dentes e sempre se pode acrescentar que não foi por falta de tentativas. Pelo menos Liedson e Postiga fizeram o gosto ao cotovelo ainda durante a primeira parte do encontro. Aliás, já no segundo tempo, Liedson teve uma entrada perigosa sobre Bruno Alves, também ela dissolvida no chorrilho de asneiras que Bruno Paixão cometeu e que só os autistas responsáveis pela arbitragem portuguesa fingem não terem existido, como se a arbitragem fosse uma ciência oculta, impenetrável e cujos segredos apenas se revelam aos respectivos sacerdotes. Ainda assim, e voltando ao tema inicial, sempre gostava de ver que pelotões de linchamento não se teriam reunido se tivesse sido Bruno Alves o protagonista de lances semelhantes aos assinados por Liedson. Sou um tipo curioso, sei lá.
Jorge Maia n' O Jogo
Jorge Maia n' O Jogo
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