A ausência de Helton em Alvalade, por lesão, e a prestação de Nuno, nesse jogo, acicataram a discussão sobre a titularidade. Agora, com o brasileiro recuperado, aguarda-se pelos próximos capítulos para ver quem envergará as luvas.
Para além do prometedor Ventura, o FC Porto dispõe de dois guarda-redes experientes. Nuno é da casa e um grande profissional, o que lhe valeu a chamada de recurso à Selecção. Passou anos em Espanha, foi suplente de Vítor Baía e tentou a sua sorte na Rússia, antes de regressar pela estrada das Aves. Dada a sua valia, é pena que, na sua carreira, e por circunstâncias que lhe são alheias, poucas vezes tenha sido mais do que um suplente de luxo.
Helton veio do Brasil para Leiria e, depois de três anos, foi contratado em 2005, curiosamente para substituir Nuno como suplente de Baía. Conquistaria a titularidade na equipa depois da célebre derrota na Amadora e nunca mais perdeu esse estatuto, tendo mesmo chegado a titular da selecção canarinha, lugar que poderá ter perdido pela má exibição contra Portugal, precisamente no Estádio dos Emirados, onde regressou há dias.
O brasileiro, que se diz ser um dos favoritos do Presidente Pinto da Costa , joga bem com os pés, tem boa estatura e a agilidade mas, desde que deixou de ter a concorrência de Baía, parece mais displicente, ajuizando mal os lances, errando nos cruzamentos, largando bolas para a sua frente. Com isso, tem comprometido em alguns jogos cruciais, o que fragiliza a sua imagem junto de companheiros e adeptos.
Ora, na questão da titularidade na baliza, e tal como nas outras posições, não deve haver hierarquia rígida. Por isso, e sem fazer juízos absolutos, julgo que Jesualdo Ferreira deve escalar quem está em melhor forma. A ser assim, Nuno deve ser, por agora, o titular. Com isso, Helton fica protegido e a ganhar. Só lhe resta trabalhar.
Rui Moreira n' A Bola.
Para além do prometedor Ventura, o FC Porto dispõe de dois guarda-redes experientes. Nuno é da casa e um grande profissional, o que lhe valeu a chamada de recurso à Selecção. Passou anos em Espanha, foi suplente de Vítor Baía e tentou a sua sorte na Rússia, antes de regressar pela estrada das Aves. Dada a sua valia, é pena que, na sua carreira, e por circunstâncias que lhe são alheias, poucas vezes tenha sido mais do que um suplente de luxo.
Helton veio do Brasil para Leiria e, depois de três anos, foi contratado em 2005, curiosamente para substituir Nuno como suplente de Baía. Conquistaria a titularidade na equipa depois da célebre derrota na Amadora e nunca mais perdeu esse estatuto, tendo mesmo chegado a titular da selecção canarinha, lugar que poderá ter perdido pela má exibição contra Portugal, precisamente no Estádio dos Emirados, onde regressou há dias.
O brasileiro, que se diz ser um dos favoritos do Presidente Pinto da Costa , joga bem com os pés, tem boa estatura e a agilidade mas, desde que deixou de ter a concorrência de Baía, parece mais displicente, ajuizando mal os lances, errando nos cruzamentos, largando bolas para a sua frente. Com isso, tem comprometido em alguns jogos cruciais, o que fragiliza a sua imagem junto de companheiros e adeptos.
Ora, na questão da titularidade na baliza, e tal como nas outras posições, não deve haver hierarquia rígida. Por isso, e sem fazer juízos absolutos, julgo que Jesualdo Ferreira deve escalar quem está em melhor forma. A ser assim, Nuno deve ser, por agora, o titular. Com isso, Helton fica protegido e a ganhar. Só lhe resta trabalhar.
Rui Moreira n' A Bola.
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