Por norma, sou um optimista. Ora, a diferença entre um optimista e um pessimista é que o primeiro acredita que vivemos no melhor de todos os mundos possíveis e o segundo teme que isso seja verdade. Pois bem, mesmo eu, que por norma sou um optimista, não consigo evitar uma razoável dose de pessimismo em relação a este FC Porto. O problema é que os últimos jogos tornam mais ou menos inevitável admitir que este FC Porto que perde com o Dínamo de Kiev e com o Leixões no Dragão seja mesmo o melhor de todos os FC Portos possíveis neste momento. O que é uma péssima notícia para os portistas. A verdade é que faltam opções no ataque para a ocasional desinspiração do sempre esforçado Lisandro, faltam alternativas para o cansaço de Lucho no meio-campo, escasseiam opções para as faixas laterais na defesa e nem sequer parece existir um processo de jogo definido, capaz de disfarçar qualquer destes problemas. Entretanto, o calendário reserva mais um par de jogos decisivos ao virar da próxima esquina. Para bem ou para o mal, Kiev e Alvalade vão decidir muito do futuro próximo do FC Porto.
Jorge Maia n' O Jogo
Jorge Maia n' O Jogo
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