Os ferros servem para delimitar as balizas e para irritar os portistas. Nos dez jogos oficiais, o FC Porto já acertou oito vezes no poste ou na barra. Será caso para dizer que a pontaria anda afinada demais e que isso já custou, pelo menos, cinco pontos à equipa. Quatro no campeonato e um na Liga dos Campeões: no clássico da Luz, Lisandro acertou no poste esquerdo de Quim, num remate que ampliaria a vantagem bem perto do intervalo e que poderia anular o golo que Cardozo marcou depois. Assim, o FC Porto sairia de Lisboa com os três pontos e não com apenas um; em Vila do Conde, o cenário é ainda mais evidente, com os postes a evitarem duas vezes os festejos dos azuis e brancos, num jogo que teimou em não ter golos; finalmente, na quarta-feira, Lucho acertou no poste com o jogo ainda a zero. Poderia ter dado para empatar e, neste caso, além do ponto em causa, desapareceram alguns milhares de euros dos cofres e a qualificação para os oitavos-de- final ficou hipotecada.
Em todo o caso, este tipo de análises é sempre subjectiva já que não é líquido que o rumo e o resultado final dos respectivos encontros fosse alterado. Mas, que fica a dúvida, lá isso fica. Já agora, acrescente-se outro condimento interessante: os ferros da baliza de Helton ou de Nuno ainda não ajudaram a evitar que os portistas tivessem de ir buscar algumas bolas ao fundo das suas redes.
Refira-se que há ainda mais registos de bolas nos postes que não condicionaram as vitórias ou derrotas, mas que, seguramente, dariam outra tranquilidade à equipa. Casos dos remates de Mariano (Belenenses) e de Bruno Alves (Sporting), ambos no campeonato. Num plano diferente, há a bola à barra de Rodríguez em Londres, numa altura em que a artilharia dos "gunners" ainda não tinha feito estragos na retaguarda azul e branca. E há também o remate de Lucho à trave de Rui Patrício na Supertaça Cândido de Oliveira, quando o Sporting ainda não tinha aberto o marcado. Dois grandes "ses" que poderiam ter - ou não - mudado a história dos encontros.
Carlos Gouveia n' O Jogo
Em todo o caso, este tipo de análises é sempre subjectiva já que não é líquido que o rumo e o resultado final dos respectivos encontros fosse alterado. Mas, que fica a dúvida, lá isso fica. Já agora, acrescente-se outro condimento interessante: os ferros da baliza de Helton ou de Nuno ainda não ajudaram a evitar que os portistas tivessem de ir buscar algumas bolas ao fundo das suas redes.
Refira-se que há ainda mais registos de bolas nos postes que não condicionaram as vitórias ou derrotas, mas que, seguramente, dariam outra tranquilidade à equipa. Casos dos remates de Mariano (Belenenses) e de Bruno Alves (Sporting), ambos no campeonato. Num plano diferente, há a bola à barra de Rodríguez em Londres, numa altura em que a artilharia dos "gunners" ainda não tinha feito estragos na retaguarda azul e branca. E há também o remate de Lucho à trave de Rui Patrício na Supertaça Cândido de Oliveira, quando o Sporting ainda não tinha aberto o marcado. Dois grandes "ses" que poderiam ter - ou não - mudado a história dos encontros.
Carlos Gouveia n' O Jogo
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