NA terça-feira, apesar de estar condicionado por ter, nessa noite, o meu habitual compromisso televisivo, resolvi que tinha de ir ao Dragão com os meus filhos. Afinal, há lendas que passam de geração para geração e, dos muitos jogos que vi no velho Estádio das Antas com meu pai, aquele que me deixou melhores recordações foi o de Abril de 87, contra o Dínamo de Kiev, que era então a equipa europeia que melhor futebol jogava.
Foi no estádio à pinha e em festa, depois de ganharmos o jogo em que Futre fez a sua melhor exibição com as nossas cores, que se abriram as portas da final de Viena. Foi nessa noite que prometemos que não faltaríamos à final porque, depois daquela vitória, já não receávamos a segunda mão, em Kiev.
Passaram mais de 20 anos. Desta vez, o Dínamo chegava em boa hora, para enfrentar o FC Porto, que regressava ao Dragão depois de uma ausência de 25 dias, em que fora derrotado em Londres mas também vencera em Alvalade e assumira a liderança do campeonato.
Esperava, por isso, que os adeptos estivessem com fome de bola. Mas, afinal, as bancadas estavam menos repletas do que é costume e, não fossem as claques, também mais silenciosas. Terá havido uma premonição colectiva?
A verdade é que foi uma noite desastrada. Desta vez, nem se pode falar de falta de empenho, nem sequer se pode acusar o treinador de ter inventado, porque jogou com a táctica habitual. O problema é outro, e está mais acima. Um dia, falarei no nervosismo da hierarquia, mas não é este o tempo certo para divagações ou derrotismos. O que importa, agora, é ganhar lanço e estofo para a révanche. Não estamos nos idos de 87, mas temos de voltar a Kiev para ganhar a este Dínamo de trazer por casa. Aliás, o Sporting acaba de vencer na Ucrânia, o que só nos pode espicaçar.
Rui Moreira n' A Bola.
Foi no estádio à pinha e em festa, depois de ganharmos o jogo em que Futre fez a sua melhor exibição com as nossas cores, que se abriram as portas da final de Viena. Foi nessa noite que prometemos que não faltaríamos à final porque, depois daquela vitória, já não receávamos a segunda mão, em Kiev.
Passaram mais de 20 anos. Desta vez, o Dínamo chegava em boa hora, para enfrentar o FC Porto, que regressava ao Dragão depois de uma ausência de 25 dias, em que fora derrotado em Londres mas também vencera em Alvalade e assumira a liderança do campeonato.
Esperava, por isso, que os adeptos estivessem com fome de bola. Mas, afinal, as bancadas estavam menos repletas do que é costume e, não fossem as claques, também mais silenciosas. Terá havido uma premonição colectiva?
A verdade é que foi uma noite desastrada. Desta vez, nem se pode falar de falta de empenho, nem sequer se pode acusar o treinador de ter inventado, porque jogou com a táctica habitual. O problema é outro, e está mais acima. Um dia, falarei no nervosismo da hierarquia, mas não é este o tempo certo para divagações ou derrotismos. O que importa, agora, é ganhar lanço e estofo para a révanche. Não estamos nos idos de 87, mas temos de voltar a Kiev para ganhar a este Dínamo de trazer por casa. Aliás, o Sporting acaba de vencer na Ucrânia, o que só nos pode espicaçar.
Rui Moreira n' A Bola.
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