Ficámos sem saber por quem o treinador Villas-Boas torceu no Barcelona-Real Madrid de anteontem, mas desconfiamos que o adepto André ficou contente com a goleada com que a equipa da Catalunha despachou o clube de Madrid. O próprio enumerou uma mão cheia de razões para essa preferência, quando falou na condição de adepto portista, apesar da presença de portugueses entre os merengues. O que parece justo é que depois do sucedido, o treinador não tenha mais de bater-se contra as comparações com José Mourinho, porque bem vistas as coisas passa a fazer todo o sentido a comparação com Pep Guardiola. Como assim? São ambos trintões, adeptos dos clubes que treinam, o crescimento de FC Porto e Barcelona é mais recente quando comparado com os clubes das respectivas capitais, lutam os dois com os clubes da cidade onde está o poder político e, pegando nas palavras de Herman Stessl, farão parte da geração de treinadores que defendem um "futebol que não é influenciado pelo medo de perder".
Alcides Freire n' O Jogo.
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