O onze preferido de Villas-Boas tem dado boa conta do recado, mas a exibição pálida na segunda parte do jogo com o Setúbal, consequência do desgaste de Viena, e algumas lesões recentes lançaram a dúvida: como têm sido geridas as alternativas? A Taça e a última jornada da Liga Europa reforçam a pertinência dessa interrogação e, de todos os ângulos possíveis, interessa-me sobretudo um. Ou melhor ainda: interessa-me ver um a um, caso a caso. É essa, aliás, a base de um trabalho que hoje apresentamos, sobressaindo, no meio de exemplos sólidos (Rúben Micael, Guarín, Otamendi...), alguns enigmas: onde anda aquele Souza promissor do início de época (a lombalgia é recente...)? O que impediu James de ter uma verdadeira oportunidade até agora? Será legítimo prender Castro e Ukra, duas das revelações da última temporada, a meia dúzia de minutos de utilização? Não estará Walter a precisar de quilometragem em campo para atingir a forma ideal? Claro que só podem jogar onze de cada vez e os que têm jogado a maior parte das vezes, como já se disse, vão dando resposta convincente, fechando portas a quem (des)espera no banco. Com Janeiro tão próximo, esta eliminatória da Taça e a última jornada da Liga Europa, com o CSKA, parecem duas belíssimas oportunidades para a definitiva prova dos nove. Ou dos novos.
Hugo Sousa n' O Jogo.
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