Jesualdo Ferreira pode tornar-se no único treinador a conquistar quatro campeonatos consecutivos em Portugal
As dúvidas partiram de vez, sobraram os elogios e um lugar na história do futebol nacional. Jesualdo Ferreira tornou-se no primeiro treinador português a conquistar três campeonatos consecutivos e o primeiro a fazê-lo no FC Porto, depois das tentativas falhadas de três figuras importantes no passado do clube: Mihaly Siska, José Maria Pedroto e Artur Jorge. Houve outros, sempre com Pinto da Costa, que não tiveram a oportunidade oferecida este ano a Jesualdo Ferreira, como são os exemplos de Carlos Alberto Silva, Bobby Ronson, António Oliveira ou ainda José Mourinho. O professor, no entanto, precisou de um terceiro ano para provar definitivamente – pelo menos para alguns – o mérito do seu trabalho. Esta época, e ao contrário das duas anteriores, Jesualdo Ferreira montou uma equipa praticamente nova, sentiu a necessidade de modificar o modelo de jogo, transformou jogadores desconhecidos, superou dificuldades, teve paciência e foi bem sucedido. Aliás, foi muito bem sucedido. A saída de jogadores importantes - Bosingwa, Paulo Assunção e Quaresma - abalou a equipa nos primeiros meses de competição, apesar do professor nunca ter perdido a serenidade, mesmo depois da derrota frente à Naval, na sétima jornada, que empurrou o FC Porto para o oitavo lugar. Nessa altura, Jesualdo recusou-se a falar de “crise” e defendeu que os seus jogadores estavam a crescer.
Não se enganou, cresceram mesmo. Rolando, Fernando, Rodríguez, Hulk e, mais tarde, Cissokho, são agora mais jogadores do que no início da temporada, porque Jesualdo Ferreira conseguiu retirar o melhor de cada um. Mais do que um tri pessoal ou um penta colectivo, o professor foi também capaz de construir uma equipa para o futuro, porque a nova base desta equipa campeão é feita de jovens jogadores. Por tudo isto, Pinto da Costa nunca teve dúvidas sobre a continuidade de Jesualdo Ferreira na próxima época, sobretudo depois da emancipação europeia da equipa em Manchester, preparando-se agora para transformar o professor numa das maiores figuras de sempre do clube. Para já, ofereceu-lhe o quarto ano à frente da equipa de futebol, num acontecimento único durante os 27 anos de presidência; com isso, Jesualdo tem também a oportunidade de se transformar no único treinador da história do futebol português a conquistar quatro campeonatos seguidos. Era obra. O professor adora estatística e recordes - já bateu muitos no FC Porto - e vai agarrar-se a mais este na próxima época. Porque, como ele disse uma vez, “ganhar no FC Porto é como escovar os dentes”.
D' O Jogo.
As dúvidas partiram de vez, sobraram os elogios e um lugar na história do futebol nacional. Jesualdo Ferreira tornou-se no primeiro treinador português a conquistar três campeonatos consecutivos e o primeiro a fazê-lo no FC Porto, depois das tentativas falhadas de três figuras importantes no passado do clube: Mihaly Siska, José Maria Pedroto e Artur Jorge. Houve outros, sempre com Pinto da Costa, que não tiveram a oportunidade oferecida este ano a Jesualdo Ferreira, como são os exemplos de Carlos Alberto Silva, Bobby Ronson, António Oliveira ou ainda José Mourinho. O professor, no entanto, precisou de um terceiro ano para provar definitivamente – pelo menos para alguns – o mérito do seu trabalho. Esta época, e ao contrário das duas anteriores, Jesualdo Ferreira montou uma equipa praticamente nova, sentiu a necessidade de modificar o modelo de jogo, transformou jogadores desconhecidos, superou dificuldades, teve paciência e foi bem sucedido. Aliás, foi muito bem sucedido. A saída de jogadores importantes - Bosingwa, Paulo Assunção e Quaresma - abalou a equipa nos primeiros meses de competição, apesar do professor nunca ter perdido a serenidade, mesmo depois da derrota frente à Naval, na sétima jornada, que empurrou o FC Porto para o oitavo lugar. Nessa altura, Jesualdo recusou-se a falar de “crise” e defendeu que os seus jogadores estavam a crescer.
Não se enganou, cresceram mesmo. Rolando, Fernando, Rodríguez, Hulk e, mais tarde, Cissokho, são agora mais jogadores do que no início da temporada, porque Jesualdo Ferreira conseguiu retirar o melhor de cada um. Mais do que um tri pessoal ou um penta colectivo, o professor foi também capaz de construir uma equipa para o futuro, porque a nova base desta equipa campeão é feita de jovens jogadores. Por tudo isto, Pinto da Costa nunca teve dúvidas sobre a continuidade de Jesualdo Ferreira na próxima época, sobretudo depois da emancipação europeia da equipa em Manchester, preparando-se agora para transformar o professor numa das maiores figuras de sempre do clube. Para já, ofereceu-lhe o quarto ano à frente da equipa de futebol, num acontecimento único durante os 27 anos de presidência; com isso, Jesualdo tem também a oportunidade de se transformar no único treinador da história do futebol português a conquistar quatro campeonatos seguidos. Era obra. O professor adora estatística e recordes - já bateu muitos no FC Porto - e vai agarrar-se a mais este na próxima época. Porque, como ele disse uma vez, “ganhar no FC Porto é como escovar os dentes”.
D' O Jogo.
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