Tarik deixa de ser jogador do FC Porto no dia 30 de Junho. Termina a ligação no papel, mas prolonga-se uma outra. "Serei portista para sempre", disse o marroquino a O JOGO, antes de abandonar a cidade que aprendeu a amar nos últimos anos. O extremo, que chegou por indicação de Co Adriaanse e nem sequer teve tempo de trabalhar com ele, passou três épocas no FC Porto - com seis meses de empréstimo aos holandeses do RKC Waalwijk pelo meio -, jogou 2624 minutos no total de todas as provas, marcou meia-dúzia de golos e conquistou cinco troféus (três campeonatos, uma Taça de Portugal e uma Supertaça). Pelas palavras na despedida, absorveu como poucos a cultura de vencer do clube. Se Tarik leva na bagagem os títulos, o profissionalismo dos azuis e brancos e o carinho da massa adepta, deixa ficar na memória dos adeptos, entre outros episódios, o dia - 6 de Novembro de 2007 - em que fez de Maradona e marcou ao Marselha um dos melhores golos de sempre do FC Porto. Nem que seja só por isso, Tarik, um dos animadores do plantel, estará para sempre na história do clube. Em França, diz-se que o Auxerre o quer de volta.
Qual é a explicação para não ter renovado?
Na época de 2007/08, houve a possibilidade de prolongar o contrato por uma ou duas temporadas, mas não chegámos a um acordo. A partir daí, respeitei o contrato que tinha e mostrei que não sou uma pessoa que só pensa em dinheiro, que sou uma pessoa de princípios e de respeito. Demonstrei que gosto do FC Porto e da cidade, que tenho muito respeito pela minha palavra, muito respeito pelos dirigentes e pelo clube. Estou muito contente e orgulhoso pelo que fiz no FC Porto. Depois, há coisas mais importantes na vida do que o dinheiro.
Aos 32 anos, em termos físicos sente que podia continuar no FC Porto?
Sinto-me muito bem. Sempre fui um bom profissional, vivi uma vida de profissional. Tenho 32 anos, mas não bebo nem fumo. Sempre vivi bem. As pessoas que me conhecem dão-me menos quatro ou cinco anos. Sempre fui bom profissional dentro e fora do campo. Mas claro que para fazer um contrato são precisas muitas coisas, não é só como um jogador se sente.
Que balanço faz das épocas que passou no FC Porto?
Um balanço muito positivo, sem dúvida. Em três épocas, fui três vezes campeão. Esta época joguei menos, mas, dentro do clube, todos sabem o trabalho que fiz. Fui um jogador positivo, que fez um trabalho muito importante na sombra de quem jogou. Estou orgulhoso. Sinto-me um portista.
Por que jogou menos esta época? Hulk, Rodríguez...
O FC Porto tem sempre bons jogadores em todas as épocas. É um clube em que a qualidade dos dirigentes salta à vista na escolha dos jogadores. Os dirigentes e os treinadores sabem escolher quem deve representar o clube. Ter jogado pouco tem a ver com muitas coisas, não apenas com um ou outro jogador. Não se pode esquecer que estive lesionado durante muito tempo. A lesão demorou muito tempo a ser debelada e, quando comecei a jogar, senti muitas dores. Durante dois meses tive dores. Em Dezembro, resolvi parar para recuperar de vez e voltei melhor. Mas, quando se pára, demora-se, depois, mais tempo a entrar no ritmo. Nessa altura, o comboio já estava longe de mim. Estou orgulhoso do trabalho que fiz na sombra. Sinto-me cem por cento campeão, com a mesma sensação da época anterior, em que joguei mais.
Tomaz Andrade n' O Jogo.
Qual é a explicação para não ter renovado?
Na época de 2007/08, houve a possibilidade de prolongar o contrato por uma ou duas temporadas, mas não chegámos a um acordo. A partir daí, respeitei o contrato que tinha e mostrei que não sou uma pessoa que só pensa em dinheiro, que sou uma pessoa de princípios e de respeito. Demonstrei que gosto do FC Porto e da cidade, que tenho muito respeito pela minha palavra, muito respeito pelos dirigentes e pelo clube. Estou muito contente e orgulhoso pelo que fiz no FC Porto. Depois, há coisas mais importantes na vida do que o dinheiro.
Aos 32 anos, em termos físicos sente que podia continuar no FC Porto?
Sinto-me muito bem. Sempre fui um bom profissional, vivi uma vida de profissional. Tenho 32 anos, mas não bebo nem fumo. Sempre vivi bem. As pessoas que me conhecem dão-me menos quatro ou cinco anos. Sempre fui bom profissional dentro e fora do campo. Mas claro que para fazer um contrato são precisas muitas coisas, não é só como um jogador se sente.
Que balanço faz das épocas que passou no FC Porto?
Um balanço muito positivo, sem dúvida. Em três épocas, fui três vezes campeão. Esta época joguei menos, mas, dentro do clube, todos sabem o trabalho que fiz. Fui um jogador positivo, que fez um trabalho muito importante na sombra de quem jogou. Estou orgulhoso. Sinto-me um portista.
Por que jogou menos esta época? Hulk, Rodríguez...
O FC Porto tem sempre bons jogadores em todas as épocas. É um clube em que a qualidade dos dirigentes salta à vista na escolha dos jogadores. Os dirigentes e os treinadores sabem escolher quem deve representar o clube. Ter jogado pouco tem a ver com muitas coisas, não apenas com um ou outro jogador. Não se pode esquecer que estive lesionado durante muito tempo. A lesão demorou muito tempo a ser debelada e, quando comecei a jogar, senti muitas dores. Durante dois meses tive dores. Em Dezembro, resolvi parar para recuperar de vez e voltei melhor. Mas, quando se pára, demora-se, depois, mais tempo a entrar no ritmo. Nessa altura, o comboio já estava longe de mim. Estou orgulhoso do trabalho que fiz na sombra. Sinto-me cem por cento campeão, com a mesma sensação da época anterior, em que joguei mais.
Tomaz Andrade n' O Jogo.
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