Há uma alínea a acrescentar à formação dos clubes: a alínea dos negócios da China. Habituados que estávamos a avaliar o sucesso ou insucesso pelo ângulo da quantidade de jogadores efectivamente aproveitados nas equipas principais, somos agora confrontados com o outro lado da questão. Um lado que tem nomes: Paulo Machado, Hugo Almeida ou Ricardo Costa. Nenhum dos três cimentou estatuto no FC Porto, ainda que Ricardo até tenha jogado com alguma regularidade. Duvido que algum deles entrasse numa estatística sobre os casos de sucesso inquestionável na formação portista, não fosse o tal detalhe... do cheque. E que grande detalhe. Bem vistas as coisas, o conceito de sucesso arrisca-se a dispensar a etapa de um rendimento desportivo evidente. Ou seja, o sucesso da formação pode já não se medir por aquilo que um clube formador faz com o jogador em campo, mas sim por quanto outros estão dispostos a pagar por ele....
Hugo Sousa n' O Jogo.
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