A recente vitória do Futebol Clube do Porto no presente campeonato antes de ele terminar é como a pescada que já o era antes de ser pescada para que possa ser saboreada, quando bem preparada a nível da culinária. No futebol, o actual presidente (e futuro) é um cozinheiro de excelência.
Falar do actual campeão é pouco. Sem história, os feitos não têm o sabor apetecido. Não há um campeonato ganho. Há quatro seguidos e projecta-se o quinto pela mão, sobretudo pela cabeça, do meu irmão Jorge Nuno.
Ele, Jorge, simbolicamente como S. Jorge vencedor do dragão, na realidade é o paradigmático dragão vencedor.
No seu percurso vital, tem-lhe acontecido tudo, excepto morrer. Uma vez salvou-lhe a vida a irreverência que lhe é peculiar, reconhecida, apreciada e temida por quem não é do Porto, seja futebol ou cidade.
Vai para mais de 30 anos deslocava-se sem cinto de segurança, o carro capotou, caiu a uma ribanceira, foi projectado para o banco de trás e não morreu por não estar no lugar devido, quando o tecto do carro perfurou o seu lugar. Apenas sofreu um ferimento num joelho. Telefonou-me de uma cabina do Hospital de S. João a dizer que tivera um acidente de viação e que não podia dizer mais nada, porque só tinha uma moeda. Fui ter com ele. Por sorte, ia a entrar, na equipa de urgência, um grande amigo meu e colega de curso, o dr. Fernando Reis Lima, um dos melhores cirurgiões do Porto que o observou e lhe deu alta.
Não foi desta, disse ele. E, digo eu, se tivesse sido era ao serviço do FCP, já que a viagem estava relacionada com o futebol.
Sempre o futebol, no bom e no mau. Expressão não rigorosa, já que a maior parte das situações não é radicalmente preta nem branca, mas sobretudo é cinzenta.
Vai para 60 anos que um locutor relatava, no Campo da Constituição: "O Porto domina, e o Benfica mete golos!"
Era assim, hoje não é, e cada vez mais é diferente.
O tetra já foi, agora só se pensa no penta.
Quando se sabe o que se faz e quando a pessoa se entrega com amor e brilho nos olhos, o acontecido é normal.
O FC Porto mantém uma intensa e profícua actividade não para ser o primeiro, que já é, mas para estar sempre acima do segundo e assim dar concretização à frase: "O Porto é uma nação!"
O primeiro Campeonato Nacional ganho foi em 1922. Eram os primórdios do futebol ganhador.
Entre as múltiplas actividades praticadas, recordo a introdução do hóquei em campo em 1926 e ainda que o FCP é o clube que mais títulos possui nesta modalidade entre os ditos três grandes.
Desde 1982, o Futebol Clube do Porto encontra-se em ascendência permanente nas várias modalidades, que são muitas.
Não há bela sem senão, e continua a aguardar-se a retomada actividade no hóquei em campo que em datas distantes muita glória deu ao clube.
Em 9 de Dezembro de 1986, poucos dias antes de o presidente Pinto da Costa completar 51 anos de idade, foi criada a Secção de Desporto Adaptado do Futebol Clube do Porto, privilegiando os deficientes mentais, motores e os afectados de paralisia cerebral.
É mais uma vitória a destacar, tradutora de que o Futebol Clube do Porto, bem gerido, é de uma relevante utilidade social.
PROF. J. PINTO DA COSTA n' O Jogo.
Falar do actual campeão é pouco. Sem história, os feitos não têm o sabor apetecido. Não há um campeonato ganho. Há quatro seguidos e projecta-se o quinto pela mão, sobretudo pela cabeça, do meu irmão Jorge Nuno.
Ele, Jorge, simbolicamente como S. Jorge vencedor do dragão, na realidade é o paradigmático dragão vencedor.
No seu percurso vital, tem-lhe acontecido tudo, excepto morrer. Uma vez salvou-lhe a vida a irreverência que lhe é peculiar, reconhecida, apreciada e temida por quem não é do Porto, seja futebol ou cidade.
Vai para mais de 30 anos deslocava-se sem cinto de segurança, o carro capotou, caiu a uma ribanceira, foi projectado para o banco de trás e não morreu por não estar no lugar devido, quando o tecto do carro perfurou o seu lugar. Apenas sofreu um ferimento num joelho. Telefonou-me de uma cabina do Hospital de S. João a dizer que tivera um acidente de viação e que não podia dizer mais nada, porque só tinha uma moeda. Fui ter com ele. Por sorte, ia a entrar, na equipa de urgência, um grande amigo meu e colega de curso, o dr. Fernando Reis Lima, um dos melhores cirurgiões do Porto que o observou e lhe deu alta.
Não foi desta, disse ele. E, digo eu, se tivesse sido era ao serviço do FCP, já que a viagem estava relacionada com o futebol.
Sempre o futebol, no bom e no mau. Expressão não rigorosa, já que a maior parte das situações não é radicalmente preta nem branca, mas sobretudo é cinzenta.
Vai para 60 anos que um locutor relatava, no Campo da Constituição: "O Porto domina, e o Benfica mete golos!"
Era assim, hoje não é, e cada vez mais é diferente.
O tetra já foi, agora só se pensa no penta.
Quando se sabe o que se faz e quando a pessoa se entrega com amor e brilho nos olhos, o acontecido é normal.
O FC Porto mantém uma intensa e profícua actividade não para ser o primeiro, que já é, mas para estar sempre acima do segundo e assim dar concretização à frase: "O Porto é uma nação!"
O primeiro Campeonato Nacional ganho foi em 1922. Eram os primórdios do futebol ganhador.
Entre as múltiplas actividades praticadas, recordo a introdução do hóquei em campo em 1926 e ainda que o FCP é o clube que mais títulos possui nesta modalidade entre os ditos três grandes.
Desde 1982, o Futebol Clube do Porto encontra-se em ascendência permanente nas várias modalidades, que são muitas.
Não há bela sem senão, e continua a aguardar-se a retomada actividade no hóquei em campo que em datas distantes muita glória deu ao clube.
Em 9 de Dezembro de 1986, poucos dias antes de o presidente Pinto da Costa completar 51 anos de idade, foi criada a Secção de Desporto Adaptado do Futebol Clube do Porto, privilegiando os deficientes mentais, motores e os afectados de paralisia cerebral.
É mais uma vitória a destacar, tradutora de que o Futebol Clube do Porto, bem gerido, é de uma relevante utilidade social.
PROF. J. PINTO DA COSTA n' O Jogo.
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