Rúben Micael arrasta-nos para o meio-campo do FC Porto, a zona mais sensível da época. Sabíamos há muito que precisava de um abanão, e bem forte, mas, antes de pensarmos no que pode acrescentar o reforço que se anuncia, talvez seja pertinente parar um pouco para perguntar a Jesualdo Ferreira uma coisa muito simples: por que razão teve Tomás Costa menos hipóteses do que, por exemplo, Guarín? A ideia aqui não é crucificar o colombiano, porque para isso já há um coro completo, mas sublinhar a resposta do argentino, que andou semanas desaparecido da convocatória (e não foi só pela fractura do nariz, de que recuperou rapidamente...). O empate e os erros de arbitragem neste jogo não fizeram de Tomás Costa uma questão central, mas é justo sublinhar a dinâmica que imprimiu num meio-campo que tem sido frequentemente apático. Justifica-se o reforço, mas também se justificavam oportunidades distribuídas de outra forma aos que já estão no plantel. Isso, ou Tomás Costa enganou-nos bem...
Hugo Sousa n' O Jogo.
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