Enquanto a Taça da Liga não se der ao respeito o mais provável é que não seja muito respeitada. Por muito bem organizada que seja, enquanto não for uma competição economicamente interessante, por via da instituição de prémios que valham o investimento dos chamados grandes ou, por exemplo, como via alternativa de acesso às competições europeias, o mais provável é que continue a ser vista como uma prova secundária, ideal para fazer a rodagem de elementos menos utilizados. Pelo menos, essa será a perspectiva dos clubes com outras preocupações, como é o caso do FC Porto. Envolvido no campeonato, na Taça de Portugal e na Liga dos Campeões, com a Liga Intercalar a esgotar a necessidade de rotação do plantel, os tricampeões nacionais colocam a Taça da Liga no fundo das suas prioridades, mesmo repetindo o inevitável discurso oficial segundo o qual todos os jogos e todas as competições são para ganhar. Claro que há equipas para as quais, por exclusão de partes e inexistência de alternativas, a Taça da Liga é uma prioridade, mas isso não valoriza a competição. Quando muito, desvaloriza esses clubes.
Jorge Maia n' O Jogo.
Jorge Maia n' O Jogo.
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