Conferência de imprensa de Jesualdo Ferreira n' O Jogo:
A tradição diz que uma deslocação do FC Porto a Braga é sempre difícil. Mas, este ano, esse jogo surge envolvido num cenário em que a arbitragem está na primeira linha das críticas. Jesualdo não acredita que isso venha a influenciar e está mais preocupado com o valor do adversário.
O Braga queixou-se da arbitragem depois do jogo com o Benfica. Receia algum tipo de pressões ou consequências?
Acho que o Paulo Costa é um árbitro experiente, um árbitro com muitos anos de arbitragem, que percebe o quadro em que se movimenta, que entende tudo o que se está a passar e, portanto, não vou por aí. Agora, como devem perceber, o FC Porto não está interessado em pagar facturas que não lhe dizem respeito.
Fernando disse que o jogo com o Braga era o mais difícil. Para si, é por ser o próximo, ou é uma questão de valor do adversário?
As duas coisas. O Fernando interpreta o nosso sentimento e já percebeu que o jogo seguinte é sempre o mais importante. Mas, vamos jogar contra uma grande equipa, que fez, até agora, um trajecto europeu muito bom e um trajecto nacional talvez não tão condizente com as suas exibições e com a qualidade dos seus jogadores. O Braga é, para mim, uma das equipas que podem - quando faltam 16 jornadas - integrar o lote dos que lutam pelo título. O Fernando não deixou de ser o porta-voz daquilo que é o nosso estado de espírito. Fico feliz por ter sido ele, porque é o mais novo e porque já o entendeu num curto espaço de tempo.
Não acha que é um jogo em que se encontram duas equipas que atravessam um dos melhores momentos esta época?
Já tivemos jogos difíceis, provavelmente mais difíceis do que este. Não tenho dúvidas de que o Braga é, neste momento, uma equipa muito forte e com aspirações definidas, tanto a nível internacional como interno. Saiu da Taça da Liga e da Taça de Portugal, mas está em duas competições importantes. É uma equipa que assimilou processos que têm vindo a render e, por isso, conhecemos bem o Braga, que também nos conhece. Acho que vão ser os jogadores a determinar o ritmo, o destino e aquilo que o jogo vai dar. Ninguém, nem do Braga, nem do FC Porto, está distraído em relação à valia do adversário. É importante que se diga que vamos ter de nos apresentar com humildade, ambição e capacidade. Penso que, perante uma equipa tão forte, o FC Porto tem de ser humilde, porque essa é uma das características dos campeões e nós somos tricampeões, não se esqueçam disso. Somos ambiciosos e competentes, porque ninguém chega a campeão três anos consecutivos se não tiver essas capacidades.
Como é que explica o facto de o Braga ter estado tão consistente ao longo da época e de ter sofrido tão poucos golos?
Porque tem jogadores adaptados a um determinado sistema dentro de um modelo que o treinador segue e treina. Mas o Braga, como qualquer outra equipa, tem pontos que não são tão fortes como isso. Provavelmente, será com esses aspectos que se poderá explicar também os poucos golos que tem marcado.
Cissokho foi muito elogiado depois do jogo com a Académica. Isso pode querer dizer que vai ser titular?
Pode ser titular, não vou garantir que seja. Nenhum jogador entra no FC Porto sem que primeiro sinta as dificuldades que existem. O que acontece, normalmente, é que os jogadores aparecem, com estímulo, motivação e até alguma irresponsabilidade, porque se confiam em capacidades que os projectam para níveis que depois, descem, estabilizam e depois voltam a subir. Não há muitos jogadores, na história do FC Porto, que tenham chegado e tenham imediatamente conseguido ser indiscutíveis na equipa. O Cissokho revelou serenidade, atenção ao jogo. Do ponto de vista físico, é um atleta forte. Do ponto de vista táctico, tem de melhorar.
A tradição diz que uma deslocação do FC Porto a Braga é sempre difícil. Mas, este ano, esse jogo surge envolvido num cenário em que a arbitragem está na primeira linha das críticas. Jesualdo não acredita que isso venha a influenciar e está mais preocupado com o valor do adversário.
O Braga queixou-se da arbitragem depois do jogo com o Benfica. Receia algum tipo de pressões ou consequências?
Acho que o Paulo Costa é um árbitro experiente, um árbitro com muitos anos de arbitragem, que percebe o quadro em que se movimenta, que entende tudo o que se está a passar e, portanto, não vou por aí. Agora, como devem perceber, o FC Porto não está interessado em pagar facturas que não lhe dizem respeito.
Fernando disse que o jogo com o Braga era o mais difícil. Para si, é por ser o próximo, ou é uma questão de valor do adversário?
As duas coisas. O Fernando interpreta o nosso sentimento e já percebeu que o jogo seguinte é sempre o mais importante. Mas, vamos jogar contra uma grande equipa, que fez, até agora, um trajecto europeu muito bom e um trajecto nacional talvez não tão condizente com as suas exibições e com a qualidade dos seus jogadores. O Braga é, para mim, uma das equipas que podem - quando faltam 16 jornadas - integrar o lote dos que lutam pelo título. O Fernando não deixou de ser o porta-voz daquilo que é o nosso estado de espírito. Fico feliz por ter sido ele, porque é o mais novo e porque já o entendeu num curto espaço de tempo.
Não acha que é um jogo em que se encontram duas equipas que atravessam um dos melhores momentos esta época?
Já tivemos jogos difíceis, provavelmente mais difíceis do que este. Não tenho dúvidas de que o Braga é, neste momento, uma equipa muito forte e com aspirações definidas, tanto a nível internacional como interno. Saiu da Taça da Liga e da Taça de Portugal, mas está em duas competições importantes. É uma equipa que assimilou processos que têm vindo a render e, por isso, conhecemos bem o Braga, que também nos conhece. Acho que vão ser os jogadores a determinar o ritmo, o destino e aquilo que o jogo vai dar. Ninguém, nem do Braga, nem do FC Porto, está distraído em relação à valia do adversário. É importante que se diga que vamos ter de nos apresentar com humildade, ambição e capacidade. Penso que, perante uma equipa tão forte, o FC Porto tem de ser humilde, porque essa é uma das características dos campeões e nós somos tricampeões, não se esqueçam disso. Somos ambiciosos e competentes, porque ninguém chega a campeão três anos consecutivos se não tiver essas capacidades.
Como é que explica o facto de o Braga ter estado tão consistente ao longo da época e de ter sofrido tão poucos golos?
Porque tem jogadores adaptados a um determinado sistema dentro de um modelo que o treinador segue e treina. Mas o Braga, como qualquer outra equipa, tem pontos que não são tão fortes como isso. Provavelmente, será com esses aspectos que se poderá explicar também os poucos golos que tem marcado.
Cissokho foi muito elogiado depois do jogo com a Académica. Isso pode querer dizer que vai ser titular?
Pode ser titular, não vou garantir que seja. Nenhum jogador entra no FC Porto sem que primeiro sinta as dificuldades que existem. O que acontece, normalmente, é que os jogadores aparecem, com estímulo, motivação e até alguma irresponsabilidade, porque se confiam em capacidades que os projectam para níveis que depois, descem, estabilizam e depois voltam a subir. Não há muitos jogadores, na história do FC Porto, que tenham chegado e tenham imediatamente conseguido ser indiscutíveis na equipa. O Cissokho revelou serenidade, atenção ao jogo. Do ponto de vista físico, é um atleta forte. Do ponto de vista táctico, tem de melhorar.
Sem comentários:
Enviar um comentário