Parece-me algo injusto dizer que André Villas-Boas enfrenta o seu grande teste depois de amanhã, quando o FC Porto receber o Braga no Estádio do Dragão. Em boa verdade, André Villas-Boas não tem feito outra coisa desde que chegou ao FC Porto a não ser passar com distinção em testes mais ou menos complicados, o que inclui algumas provas orais que serviram para subir a nota de uma avaliação que é necessariamente positiva. André Villas-Boas passou um teste de fogo logo no dia em que se apresentou com um discurso objectivo, claro e ambicioso. Passou outro quando venceu o Benfica na Supertaça contra todas as probabilidades. Passou mais um quando perdeu Hulk em vésperas da estreia na Liga Europa e, mesmo assim, venceu o Genk por 3-0. Voltou a passar um teste quando reagiu com autoridade à ausência de Raul Meireles das suas opções. Passou mais um quando teve de lidar com a lesão de Ukra aos dois minutos do jogo com o Beira-Mar. Passou outro quando classificou de monólogo as declarações de Jorge Jesus à Benfica TV e também teve nota positiva no teste ao plano B que ele próprio promoveu no jogo da segunda mão com o Genk. O Braga é o grande teste para André Villas-Boas? É mais um teste. Apenas mais um.
Jorge Maia n' O Jogo.
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