O final da primeira volta de qualquer campeonato é sempre uma boa altura para fazer um balanço. O mais imediato, dá conta de um FC Porto que cedeu apenas quatro pontos em 45 possíveis. Dois empates em dois jogos fora, um contra uma equipa que regista zero derrotas no seu estádio e outra contra um dos outros dois candidatos ao título. De resto, 13 vitórias, 36 golos marcados e apenas seis sofridos. Mas os números raramente conseguem contar uma história completa. Para se perceber esta, convém acrescentar-lhe outros detalhes. É preciso perceber, por exemplo, que aquela que é a defesa menos batida da Europa resistiu à perda de Bruno Alves e sobreviveu às lesões sucessivas de Sapunaru, Fucile e Álvaro Pereira. É preciso reter que o meio-campo resistiu à saída de Raul Meireles e à ausência forçada de Fernando. E é preciso ter consciência de que o melhor ataque do campeonato resistiu às baixas de Varela, Cristian Rodríguez e Falcao. Este FC Porto resiste e endurece e cresce sob pressão. Também acontece aos diamantes...
Jorge Maia n' O Jogo.
1 comentário:
Sem dúvida que é relevante a forma como o Futebol Clube do Porto conseguiu superar, quase incólume, as adversidades dos impedimentos de várias pedras importantes para a consolidação do colectivo que, se não tivessem acontecido, esvaneceriam os efeitos das saídas de BA e Meireles.
Enviar um comentário