A camioneta de André Villas-Boas é grande, tem muitos rodados, mas já tem areia para além do limite de carga. É redutor vê-lo como o Mourinho louro, é exagero pensar que tudo é obra dele. Há mais neste FC Porto para além da visão táctica e capacidade motivacional do jovem treinador. Há, por exemplo, João Moutinho. E, imagine-se, é possível enumerar um apreciável número de elogios ao médio ex-Sporting sem voltar a pronunciar o seu nome. Difícil? Nada disso. Primeira resposta: Belluschi. A época passada chegou a ser assim, mas já ninguém se lembrava dele para além da ideia generalizada de que o argentino era preguiçoso, não defendia e arriscava demasiado no 1x1. De costas guardadas, o Samurai é o oposto disso tudo. Segunda resposta: Guarín. Com Jesualdo Ferreira era impossível acreditar na sua eficácia como trinco, agora passou o teste do 5-0 e a ausência de Fernando em Alvalade deixou de constituir assunto para conversa e estudos. Terceira resposta: Que pena não jogar como defesa-esquerdo.
Alcides Freire n' O Jogo.
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