Um dia depois de ter proferido declarações, no mínimo, polémicas em relação ao FC Porto, Vítor Baía disse, num comunicado difundido pela Agência Lusa, que as suas palavras foram descontextualizadas.
"Se aquilo que consegui no FC Porto tivesse sido no Benfica ou no Sporting, acredito que teria outra repercussão", disse, anteontem, o ex-director das Relações Externas por altura de uma visita a uma escola. Pois bem, o que Baía queria dizer era um pouco diferente. "A minha carreira teria outra projecção se tivesse jogado num dos clubes da capital, porque gozam de um tratamento bem diferente do que aquele que merece o FC Porto. Tenho momentos marcantes na minha carreira que, por ser jogador do FC Porto, não tiveram o destaque merecido por parte de alguns órgãos de Comunicação Social, que são rápidos e não olham a espaços para destacar os feitos de companheiros de profissão de outros clubes".
Quando se referiu ao FC Porto como "um clube muito fechado" e com uma "estratégia para dentro", que "não valoriza" os jogadores actuais e os antigos, Vítor Baía também queria dizer outra coisa. "O FC Porto é realmente um clube fechado, mas em relação à expansão da marca, departamento pelo qual era responsável", comunicou o ex-jogador à Lusa. Em relação à política desportiva de Pinto da Costa, Baía disse que "sempre a defendeu" e que "os resultados assim o comprovam". Para não deixar dúvidas, fez uma declaração de fidelidade ao "clube de sempre e para a eternidade". "O FC Porto está no meu sangue e, sim, tenho ainda muito para dar ao clube".
Tomaz Andrade n' O Jogo.
1 comentário:
a reserva mental é coisa muito feia.
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