Para se perceber exactamente a dimensão daquilo que André Villas-Boas tem conseguido esta época podem usar-se várias medidas. Os jogos que o FC Porto leva a ganhar consecutivamente no campeonato, por exemplo. Ou o 4-1 que regista nos confrontos directos com o antigo campeão - e vencedor do prémio miss fotogenia atribuído por uma parte da crítica esta temporada - a que corresponde um valor acumulado de 12-4 em golos. Ou o recorde de 77 pontos no campeonato a que corresponde uma vantagem de 19 para o segundo. Ou o registo cem por cento vitorioso fora de portas na Liga Europa. Ou então, pode usar-se como medida esses números todos e ainda a forma como se chegou até eles no mesmo ano em que se perdeu "apenas" o melhor jogador do campeonato inglês. Chegar até onde o FC Porto chegou sem que ninguém tenha sentido a falta de Raul Meireles - ou de Bruno Alves, já agora - provavelmente diz mais sobre a dimensão daquilo que André Villas-Boas está a construir no FC Porto do que uma página cheia de números.
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