Retiradas de O Jogo, os destaques são meus:
André Villas-Boas
"O grito de revolta que tínhamos de dar"
A vencer no presente, a perspectivar o futuro, mas seriam as mágoas do passado a dar início às declarações de um treinador obviamente feliz pela sua primeira conquista na condição de treinador. André Villas-Boas falou em sentimento de indignação. "Era um grito de revolta que o FC Porto tinha de dar, pelo que aconteceu no ano passado. Também o deu a terminar a época passada, com o 3-1 do Dragão. Vamos continuar sempre neste caminho, determinados e esclarecidos. Isto ultrapassa os sonhos de criança. O FC Porto tem o compromisso de ganhar e ganhou. Todos fizeram um grande esforço e mostrámos muita confiança. Fomos organizados tacticamente e nas bolas paradas. Andavam preocupados com o Falcao, mas ele marcou quando tinha de marcar", avisou.
O treinador portista apreciou sobremaneira "a organização táctica, com boa comunicação entre os jogadores. Houve um sentido de responsabilidade que ajudou a manter a equipa coesa e equilibrada, com e sem bola, em todos os sectores". Por tudo isto, "a vitória foi justíssima, porque o FC Porto dominou todo o jogo e não demos quaisquer hipóteses ao Benfica".
Conquistar um título, para Villas-Boas, "é sempre importante. Foi um grito de revolta de um clube que leva dez supertaças, enquanto o outro leva uma, nos confrontos directos". "Acreditamos nas nossas capacidades pois chegaram a pôr em causa a gestão da nossa pré-época. Estamos focados nas nossas obrigações e vamos encarar todas as competições com tranquilidade e seriedade e continuar a acreditar no processo de crescimento e, sobretudo, na capacidade de transcendência", anotou.
Sobre Jorge Jesus, restam elogios. "Sempre admirei a forma como constrói as suas equipas. Se o cumprimentei? Não, simplesmente porque não nos cruzámos em campo. Mas existe um respeito mútuo e envio-lhe daqui [sala de Imprensa] os meus cumprimentos.
Em termos individuais, Villas-Boas assegurou que "enquanto não chegar nenhum fax a bater a cláusula de rescisão de Raul Meireles ele faz parte do grupo de trabalho. Fucile? A mesma coisa que acabei de dizer". Já quanto à chegada de um novo central, o treinador recordou que "falta um elemento para completar quatro elementos para esse sector, mas essa decisão será breve".
Eu, hoje, não sei dizer mais do que isto que faço questão de gritar e partilhar com todos os portistas:
ResponderEliminar-estou feliz, tenho o "meu" Porto de volta!
Muitos dias iguais ao de hoje, para todos.